Thursday, April 26, 2007

Abril despedaçado


A calmaria do tempo se vira bruscamente! Assim como se faz um mar em ressaca...

A ampulheta parada foi invertida tão prontamente que nem mesmo eu esperava o golpe... o gole seco das areias quentes que me vieram sem querer!

É difícil esperar da tempestade a bonança...

Mais difícil talvez seja aceitar que a doença que minha alma carrega seja jogada ao vento e perdida no espaço.

Eu não sou capaz de mudar...

Sou!

Mas não queres que seja assim...

É mais fácil fechar os olhos para a tela complexa à sua frente do que admirá-la! Gostar do que não se gosta é mudar de opinião...

Sair do usual... cair em contradição! Perder-se no seu mundo infétil de sentimentos vazios e palavras inúteis!

Eis me aqui pedindo perdão...

Eis que me negas me dizendo não!

Sunday, April 22, 2007

...ainda não acabou...


Andei de mais...

Cheguei ao fim do túnel e não achei a saída! Eu enxergva a luz perfeitamente... mas não via de onde vinha.

Pensei em voltar... de certo voltei até a metade... olhei pra trás e me arrependi!

Segundas chances precisam ser dadas... acredito que se deve tentar!

Observei minhas falhas como nunca havia feito... discuti comigo os porquês e as razões... seria sim inútil... mas eu era minha própria companhia... solitária, fria e cruel companhia!

Eu sim me entendia... mas discordava das convicções que mantive... mudar! Com certeza mudar...

Precisava seguir o caminho... queria voltar e tentar outra vez!

Andei mais do que antes... me cansei! Cheguei ao fim do túnel...

De repente a felicidade... ou boa parte dela!

Saturday, April 07, 2007

Quase dois...


E tudo se resume a um sentimento sem nome!

A saudade que sinto...

Ao prazer que tenho!

No momento que vivo...

E no que não entendo!

Entendo...

Não sei! As vezes acho que brinco... as vezes brinca você!

Indifereça!

Irrelevante...

Ao encontro que se dá... às juras que se fazem...

Ao rancor que se faz! Ao sorriso que se arranca...

Ao amor que se tem... ao passado que ronda!

Um futuro talvez... o presente, agora!

Tuesday, April 03, 2007

Espelho da alma


Me vejo olhando pra mim... me perco pensando em quem sou!

Não digo que propositalmente... mas as vezes não explico o meu ser! Camuflo a cautela em papéis de seda pura... o meu só pertence a mim!

De uma forma mais suave liberando meu egoismo... de uma forma mais perene tentando ser cruel! E me acham bom... e me fazem vestir a roupa de santo!

Traço planos e metas... faço uso do mais prático! Mesmo que se entrelace ao complexo... nem tudo sai como se planeja!

Medo talvez me ronde... até mesmo me afasta das coisas que almejo conquistar!

Medo? Insegurança?

Definições se perdem ao vento... nem sei bem explicar!

De fato há cortesia... de fato um sorriso tímido!

Rasgando os papéis de seda... me mostro aos poucos... lentamente procurando compreensão!