
A calmaria do tempo se vira bruscamente! Assim como se faz um mar em ressaca...
A ampulheta parada foi invertida tão prontamente que nem mesmo eu esperava o golpe... o gole seco das areias quentes que me vieram sem querer!
É difícil esperar da tempestade a bonança...
Mais difícil talvez seja aceitar que a doença que minha alma carrega seja jogada ao vento e perdida no espaço.
Eu não sou capaz de mudar...
Sou!
Mas não queres que seja assim...
É mais fácil fechar os olhos para a tela complexa à sua frente do que admirá-la! Gostar do que não se gosta é mudar de opinião...
Sair do usual... cair em contradição! Perder-se no seu mundo infétil de sentimentos vazios e palavras inúteis!
Eis me aqui pedindo perdão...
Eis que me negas me dizendo não!